Dia do Orgulho LGBT

O dia do Orgulho LGBT, ou com a atualização da sigla utilizada – LGBTQI (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais, Transgêneros, Queer e Intersexuais), é celebrado dia 28 de junho que, para esta comunidade, marca o dia de luta contra as incessantes abordagens de policiais no bar Stonewall Inn em Nova York no ano de 1969, culminando na primeira parada da diversidade em 1970.

A palavra “Orgulho”, remonta não apenas às questões de identidade de gênero, mas ao combate incessante contra o machismo, Lgbtfobias e estruturas massivas que formam nossa sociedade.

Esta data será propícia para levantar os debates que perpassam desde a criminalização da homofobia ao combate de ideologia de gênero, proposta por bancadas conservadoras nos plenários de todo o Brasil, bem como, outras pautas de lutas e reivindicações da população LGBTQI. Porém, este não deve ser colocado apenas como um dia de luta e combate às opressões, mas como o início de um debate profundo e organizado através do Coletivo de Gênero e Classe deste Sindicato, que possui em seu programa o combate às opressões.

Desta forma, quando se fala em combate às LGBTfobias, trata-se também de ir contra o machismo que acaba por se fortalecer com esta ideologia. Infelizmente, não há muito do que ter orgulho. Conquistas travadas foram sufocadas, movimentos LGBTQIS foram atrelados à partidos políticos, principalmente nos governos petistas de 2002 até 2016. Desde a Carta ao Povo de Deus, Congresso com temáticas LGBTQI’s que não travaram debates, o veto do kit escola sem homofobia e discussões como a doação de sangue para os centros de Hematologia e Hemoterapia por LGBTQI’s.

O combate à homofobia se faz perspicaz diante de uma sociedade capitalista, machista e opressora. Os assassinatos de todos os dias dos LGBTQIs e a falta de direitos que cercam toda essa população, não dá nenhuma condição mínima de “proteção”.

Por: Thiago Henrique, bacharel em Direito, membro da Assessoria Jurídica do SINDSERM e militante LGBT.