Trabalhadoras(es) vão às ruas dizer não à Reforma da Previdência

Após uma convocação nacional das centrais sindicais para realização nos estados da Assembleia Geral da Classe Trabalhadora, em Teresina, as entidades estiveram junto com membros do movimento popular, estudantes, representantes de movimentos sociais, incluindo também sindicatos de outras cidades do interior, para colocar nas ruas os porquês da contrariedade à Reforma da Previdência. O projeto foi apresentado pelo governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) nesta quarta-feira (20), diante de uma série de manifestações contrárias e apontando o massacre que se apresenta para a classe trabalhadora, destruindo a previdência pública e o direito à aposentadoria.

O movimento aprovou a criação de um Fórum de entidades, a exemplo do ocorrido em São Paulo (SP), para lutar por direitos e pelas liberdades democráticas que estão sendo atacadas pelos governos e patrões. Ao final da Assembleia, várias(os) trabalhadoras(es) decidiram fazer uma passeata até o Palácio de Karnak, sede do Governo de W. Dias (PT), que declarou apoio à reforma, para retirar mais direitos, além de ter reajustado a alíquota para 14%, antecipando os ataques no âmbito do Piauí.

É evidente que mulheres, as juventudes, as(os) negras(os), lgbtqis e as(os) mais pobres serão diretamente atacadas(os) caso a Reforma da Previdência seja aprovada da maneira que está. A medida surge após outros ataques já efetivados, a exemplo do rebaixamento do salário mínimo que estava previsto no orçamento.

A luta contra a reforma deve continuar nos próximos dias e as categorias já concentram esforços na realização de atividades intensas no dia 8 de março, chamado como Greve Internacional das Mulheres Trabalhadoras. A primeira reunião do Fórum em Teresina será no dia 22, a partir das 18 h, na FETAG-PI, para preparar as manifestações do dia 8 de março contra a Reforma da Previdência.