15 de maio histórico fortalece mobilização para a Greve Geral da classe trabalhadora

“A primeira condição para modificar a realidade consiste em conhecê-la” (Eduardo Galeano). E milhares de conhecedoras(es) da dura realidade pela qual passa a Educação pública no país, ocuparam ruas em mais de 200 cidades do Brasil para dizer um sonoro não ao corte de verbas, ao sucateamento das instituições de ensino e contra a Reforma da Previdência que quer massacrar a classe trabalhadora.

O movimento, segundo dados divulgados pelo Brasil de Fato e apurado pela Confederação Nacional de Trabalhadores da Educação (CNTE), contou com mais de um milhão de pessoas participando das manifestações. Em Teresina, milhares percorreram as principais ruas do centro e ocuparam a Frei Serafim, já batizada em outros momentos das lutas sociais de “Avenida das/os Indignadas/os”, para mostrar que vai ter muita luta!

As manifestações em Teresina vêm sendo coordenadas e organizadas pelo Fórum pelos Direitos e Liberdades Democráticas (composto pelas centrais sindicais, sindicatos e entidades do movimento popular e de juventude) que foi criado na Assembleia Geral da Classe Trabalhadora, realizada em Teresina no dia 20 de fevereiro deste ano. A Greve Nacional da Educação, no #15M, foi a maior manifestação realizada na capital piauiense em 2019, reunindo cerca de 15 mil pessoas, mas a coordenação do Fórum acredita que a GREVE GERAL DA CLASSE TRABALHADORA em 14 de junho será anda maior.

O recado também não deixou de ser dado para o governador W.Dias (PT) que já antecipou a Reforma da Previdência contra servidoras(es) estaduais, e para o prefeito Firmino Filho (PSDB) que promove uma política de arrocho salarial.

As(os) servidoras(es) municipais atenderam ao chamado e compareceram em peso ao #15M: foram mais de 500 presenças registradas! A campanha salarial continua e a exigência é de que Firmino pague as mudanças de nível e o reajuste imediatamente! A saída já se mostra pela construção de uma Greve Geral incluindo a categoria.

Nosso presente está sendo atacado, mas as ruas já disseram: “quem não pode com a formiga, não assanha o formigueiro/ a nossa luta unificou, é estudante junto com trabalhador”. Vamos defender também o futuro! A classe trabalhadora não vai deixar que a Previdência Pública seja entregue para banqueiros, empresários e ao mercado financeiro.

Dia 14 de Junho será ainda maior!

EM DEFESA DA EDUCAÇÃO PÚBLICA.
EM DEFESA DA PREVIDÊNCIA PÚBLICA E SOLIDÁRIA.
CONTRA O FIM DA APOSENTADORIA.