Professora grávida tem plano de saúde cancelado por Firmino Filho (PSDB) como vingança pela participação na GREVE. SINDSERM fez protesto no IPMT

Na manhã desta quinta-feira, 12, a categoria realizou um ato público em frente ao prédio do Instituto de Previdência do Município de Teresina (IPMT) para reivindicar respeito com o direito à saúde e contra as perseguições políticas. A manifestação foi motivada principalmente após os graves casos de constrangimento sofridos por servidoras(es) que tiveram suas assistências à saúde canceladas por um único motivo: estar na luta e construção da Greve da Educação Municipal, que ocorre desde março deste ano e Firmino Filho se recusa a negociar.

Durante a manifestação o sindicato recebeu mais uma denúncia. Desta vez foi uma professora grávida que teve negado o seu direito de acesso a exames e consultas NEGADO pelo fato de estar participando do movimento grevista que luta pelos sete meses de retroativo do Piso do Magistério, concessão de mudanças de nível e titulação para todos os que tem direito e com efeito retroativo, eleição para Direção em todas as escolas e CMEIs e direito de participação em seis assembleias anuais.

A política de truculência do PSDB de Firmino Filho, tem atacado diretamente a categoria que permanece em luta e denúncia as retaliações e ilegalidades cometidas pela gestão. Após o constrangimento das cinco professoras em hospitais e clínicas da capital e que tiveram que recorrer a entidade sindical para garantir o seu direito, a Diretoria do SINDSERM alertou que irá registrar Boletins de Ocorrência caso o atendimento à saúde seja negado.

A categoria também exigiu o retorno do repasse à Previdência de 20% referentes a contribuição do empregador, para que não inviabilize o pagamento das aposentadorias do regime próprio de previdência. Firmino reduziu a contribuição da Prefeitura para 14%, sob pretexto de redução de receita com a pandemia, o que pode prejudicar o equilíbrio financeiro e o pagamento das futuras aposentadorias.

Sobre as perseguições e cancelamentos da assistência à saúde o SINDSERM registrará os Boletins de Ocorrência e denunciará à Comissão de Direitos Humanos da OAB e ao Ministério Público.